segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Tu es belle

Sinto-me preso ao amor,
Platónico, digo
Ao amor, ó perdido
Meu anjo, meu esplendor
Porque estás assim, proibido?
Porque não me ecoas essas palavras,
Essas raras e eternas, mágoas?
Minha magnificência, questiono-me, a sonhar contigo,
Porquê, questiono-me, infeliz e sozinho.

Será que eras capaz de me beijar, por uma vez?
Mesmo eu não te conhecendo assim, mas desejo tanto,
Sentir esses teus lábios, esse sorriso, esse teu rosto lindo, serei eu, um cortês
Ousando a tua beleza, imaginando o teu corpo, coberto por este meu manto

Nesta cobardia, nesta imaginária saída,
Comecei a venerar a tua pele
Polida e esbelta, será que valida a minha vida?
Ó que maravilha, tu es belle.

E agora, apenas me resguardo,
Por este caminho, neste pensamento,
Nesta confusão, neste coração tão delicado
Estarei eu confuso, porque, assim, com sentimento,
Tudo isto me passa ao lado, estou aqui, intento
E isento.

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