sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Oh, a ironia!

O parvo que em mim se tornou, é agora o parvo que muitos outrora duvidaram e julgaram e que, eventualmente, continuam a fazê-lo. Porquê? Faz-vos feliz terem um carácter repleto de preconceito, com falsidade e imaturidade até exclamar: "Chega!"? Mais parvo é o que se deixa influenciar por uma multidão de parvos que tentam dissuadir por via de infiltração mental, com o objectivo de provocar uma explosão no nosso pensamento para que as nossas células sejam espalhadas por um todo.
Um "todo" que não é realmente um todo. Um "todo" sem perfeição, mas com um aroma de artista ansiado para criar a sua própria perfeição. Uma idealização da sua própria arte, do seu domínio no mundo, nas coisas que o rodeiam, nas pessoas que o fazem feliz e nos abismos que o magoam.
Tais abismos não passam despercebidos quando as suas próprias passagens não podem ser despercebidas, não devem ser mal calculadas. A mente do ser humano (claramente, generalizada) pode ser, por vezes, comparada com a matemática. Sim, a própria matemática. Aquela matemática que tu sonhas odiar quando te puxam para a entenderes, para a explicares. Sim, essa matemática. E porque razão pode ser comparada? Posso? Se não entendemos as bases da matemática, estaremos «para sempre» perdidos e descontrolados. A mente do ser humano é «exactamente o mesmo». Se não adquirirmos as bases que nos ensinam, que nos oferecem para nós podermos agarrar quando é altura certa, então a nossa vida será simplesmente uma grande «corrida contra o tempo» e contra a orientação que «nos guia» durante o rumo que as nossas escolhas, físicas ou psicológicas, tomam, para que não sejamos trespassados como um espírito morto.
Oh, a ironia!

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