sexta-feira, 30 de março de 2012

Estúpida Irregularidade

Quais foram as palavras que eu expeli?
Que torturas eu pedi?
Que caminhos eu perdi?
Que ruas eu segui?
Alucinações sem serem alucinações,
Gritos silenciosos feitos de barulho,
Filosofias sem regras,
Estradas sem pedras,
Oceanos sem lágrimas,
Casas sem portas,
Praias sem areia,
Loucura sem cordas
Carros sem rodas,
Corpos sem pernas,
Cabeças sem mentalidades,
Paisagens repletas de quebras,
Amores sem paixões,
Rádio sem música,
Música sem voz,
Instrumentos sem som,
Mundo triangular,
Esta é a minha escrita irregular...

quarta-feira, 28 de março de 2012

Good One

Happiness growing in our backyard
Leafs turning green and life is not so hard
The seeds exploding from the ground
Oh, this plant will get me around
This bud is the solution
For our revolution
Can't find the nature's blessing here
Need to get away so I can find the tree
Meet new people whole year
Harvesting the good every month
Taking a spliff everyday
Joining the culture one time
Getting it on the line
Then firing it up with no crime

We fly but we're not a feather
We're light and our eyes are redder
No one cares about the system
Because this magic is so elder
And if it's illegal don't stop
Just keep on smoking that pot

Ricardo Rodrigues
28-03-2012

sexta-feira, 23 de março de 2012

Um Sinal de Luz

É um sinal de luz,
Um canal que me conduz,
Por aí fora escondido,
Uma paragem no tempo perdido,
Uma dor sem sentido,
Uma morte sem luto,
Um acto apenas culto,
Foi nada nem foi justo,
Foi irrelevante e ignorante,
É isto que tenho a dever,
É este custo,
Que tenho de entender.

É quando caminho que me assusto,
Mas quando estou parado,
Eu insisto e persisto.

Quem me dera não ter uma cara triste,
Vazia e áspera,
Irreal, porque basta!
Chega de ser tão exausta,
Ruína que me arrasta,
Pra profundeza que não é tão exagerada,
Mas é avistada ao longe e torna-se vasta...

Ricardo Rodrigues
24-03-2012
O ciúme é querido,
O ciúme é feio,
O ciúme é doido varrido,
E o ciúme é o que está no meio...

Lutar se quer amar

Lutar, lutar...
Caminhar, voltar e sonhar...

Alinho nos teus encantos,
Deito-me sobre as tuas asas,
Afogo-me perante as tuas lágrimas,
Sussurro os teus ouvidos num áspero silêncio,
Amarguro vendado num sossego,
Num aperto...

Lutar, lutar,
Caminhar, voltar e sonhar,
Amargurar...

Sol sem brilho,
Lua que apodrece,
Acento nas palavras sem acentos,
Uso letras sem precisar,
Uso palavras sem as acabar,
Não sou poeta sem acreditar,
Mas sou tudo por amar.

Lutar, lutar,
Caminhar, voltar e sonhar,
Continuar...

Querer ser quem não mereço,
Ser quem eu não quero,
Dizem que tenho talento,
Mas só tenho porque te espero...

Esta areia não me sai dos olhos,
Esta corda não me quer,
Este laço tudo me é,
Este traço no meu pé,
Que é imaginado sem ser só,
Um sapato sem ter nó,
Uma noite em que não escurece,
Um dia e uma luz que não aparece...
São tudo palavras sem ter dó,
E eu não sou chão sem pó...

Lutar e não parar,
Revolucionar e ditar,
Seguir e não partir,
Acabar e não tapar
E eu só quero amar...
E eu só quero amar...
Eu só quero parar
E amar...

Ricardo Rodrigues
23-03-2012

quinta-feira, 22 de março de 2012

Vastidade de Emoções

Minha cura,
Minha ternura,
Entregas-te a mim,
Como se fosses minha
E amor que perdura?

Minha linda,
Minha perfeição,
Quero-te cheirar,
Anseio completar,
Com a tua vinda,
A minha vida tornou-se dedicação
E o meu coração,
Por ti me deixa amar,
Por ti, minha paixão.

Que perfeitos são os teus cabelos,
Loiros e divinos,
Que olhos magníficos de todas as cores.
Meu olhar, quem dera vê-los,
Teu arco-íris, destruidor de horrores.
Os teus cabelos, quem me dera tê-los
Por entre os meus dedos,
Na pele do meu peito,
Enfrentas todos os medos
O teu coração,
É perfeito.

A tua sinceridade,
O teu cofre de emoções,
A nossa felicidade,
O meu auge de paixões.
A tua simplicidade,
As nossas realizações.
O teu caráter profundo,
O teu simples tudo,
O meu Sol e a minha Lua,
Tu és o meu mundo.
O meu astro,
A minha estrada sem rua,
Este rasto,
A tua cara que amua.
Este amor tão vasto,
Que cresce em dois seres.
És tu,
Sou eu.
És minha
E eu sou teu.

Ricardo Rodrigues
22-03-2012

terça-feira, 20 de março de 2012

Amo-te como se não fosse nada

Amo-te como ninguém,
Amo-te como se eu fosse nada,
Amo-te como se tu fosses água,
Amo-te como se tu fosses oxigénio
E amo-te como se nunca te conhecesse.
Como se antes nunca amasse,
Como se o amor fosse proibido,
Como se a proibição fosse amor,
Como o resultado é calor,
Como se a dor não tivesse valor.

Amo-te sem palavras,
Sem explicação.
Amo-te sem adulteração,
Por paixões bravas.
Emoções de influência
Que me fazem sentido
E ardores de inocência
Que me deixam inibido.
No caminho que nos guia àquele local
Da minha pureza confortável,
Sou o teu amor abismal,
Sou o teu horror amável,
Sou teu como o vento é do mundo,
És minha como o mundo é solitário,
Sou tudo menos puro ordinário!

Sentimento induzido
Que é composto num desvario,
Esperado como se fosse descabido,
Dou-te o meu coração ardido!

segunda-feira, 19 de março de 2012

Tentação Inexplicável

Pesada; é esta a palavra que descreve a minha alma. Adulterada é também uma das muitas palavras que podem descrever a minha mente. Ciente e imprudente como um pequeno roedor, ironicamente, claro. Inconsciente e suficiente para me apagar aos poucos...
Não sei como estou. Sinceramente, não tenho necessidade de saber. Ou talvez tenha e apenas não queira ver. Ou ler, porque ler é algo que nos estimula, no entanto eu não leio. As palavras é que me leem. Cada movimento que eu faça é recordado e mais tarde será relembrado, como o nascimento de um ser humano inocente, que é mais inocente que a própria inocência, mais inocente que o seu próprio corpo...mais ridiculamente espantoso que os seus minúsculos pés a darem sinal de fraqueza. Os meus passos são mais perfeitos que a força inacreditável que estes seres recém-nascidos possuem.
Consigo sorrir e não consigo sorrir. Acho que sou burro, porém, um pouco inteligente. Talvez nem um pouco, apenas uma pequena semente que me foi acrescentada sem intenção, sem pureza realista. Porque quem é puro não é realista e quem é realista não é puro. E se assim não for, assim o dito.
Pétalas de flores a caírem sobre os meus ombros, choros dos céus a ensanguentarem-me o rosto, raízes da cidade que me excitam, planícies que me aborrecem, pessoas sem fortuna que me agarram, aviões a sobrevoarem a minha estrutura, papéis insignificantes pregados na minha testa que simplesmente voam pelo ambiente, enquanto corro, enquanto caminho pelo meu interno ardente...
Não. Quero dizer, sim. Sim, quero ser...sim, quero ter. Não, não quero ver. Sim, quero sentir. Sim, quero cheirar. Sim, quero tocar. Sim, quero agarrar. Não, não quero largar. Sim, não.
Que colina tão perfeita. Que solo feio mas tão confortável. Horrível e linda, é a minha expressão que não aparenta ter qualquer reação àquele olhar ameaçador, àquele revirar de olhos estupendo e incentivante.
Não irei cair na tentação de enlouquecer...não.

sábado, 17 de março de 2012

Alguém Te Viu

Saturado da sua vida,
Caminhava e bloqueava.
Ele sorria, diria que a sua alma era proibida.
Com o fim nas suas mãos, ele quebrava.

Os dedos por entre os seus cabelos
Passaram, ajeitaram e choraram,
Enquanto as lágrimas, lentamente, profetizaram.
Os seus olhos, fechados, outrora tê-los.

O solo sentiu o seu corpo,
O seu peso, o seu horror.
A sua estrutura deitada,
O seu olhar, aquele temor.
A sua mágoa, finalmente acabada.
Mas infelizmente, o gatilho pressionou
E o rastilho se formou.
Desejava o tão triste aborto
E ignorava o conforto.
Ali ficou, deitado e parado, simplesmente,
Morto.

Kurt, estás morto...
Kurt, estás livre.
Não vi, nem sonhei...
Foi-me dito.
O que tu fizeste, nem eu imaginei.
Foi visto.
Deste um novo rumo a tudo isto...

17-03-2012

sexta-feira, 16 de março de 2012

Away you may

Just leave me here
Just leave me now
Just leave me again
Just leave me there

Before it's too late
Before I turn grey
And I can lay
In your arms away

Turn me now
Turn me into spray
Take away
Away you may
Love me solely
Reach me carefully
Drag me painfully
And walk with me
This way
This way

Palavras Traçadas

Vem sentar-te aqui.
Vem, fica perto de mim.
Vai e leva-me contigo.
Vive e fica assim.
Nunca vás e permanece comigo.

Odeias alguém e a sua presença é impura,
Amas alguém e a sua essência é a cura.
Onde te identificas com perícia,
É o mesmo local do meu amor repleto de malícia.

Estupefacto sem conhecer a razão
Da minha incurável certeza,
Ironicamente rondo os mundos da beleza,
De reflexos e vidros partidos, de banhos de imersão.

Estou demasiado ocupado e cansado
Para soltar o amável que em mim inexiste.
Estou insuficientemente parado
Para acorrentar o indesejável que em mim persiste.

Cores sem cor,
Luzes do escuro,
Profundezas do obscuro,
Escrevo e digo, que puro interior,
Nos meus pensamentos, um estupor.
Sentimentos, completo ardor.
Pegadas sem rasto,
Público irreconhecível,
Talento sem astro,
Mundo impossível.
Camisola sem corpo,
Corpos despidos,
Botões perdidos,
Sapatilhas incompatíveis,
Pé torto,
Mentalidades temíveis,
Tecido morto,
Que traça as linhas do meu rosto.
16-03-2012

sábado, 10 de março de 2012

Algo no caminho...

E volto a estar na mesma situação
Onde o céu desaba
E o sol acaba
Continuo nesta imaginação...

Estou novamente nesta prisão
A minha mente na perdição
À tua espera, está repleta
De palavras, está coberta

Algo a perturbar
Passeio sem caminhar
Olho sem olhar
Não estás
Nem estarás
Não há volta a dar
Eu prefiro ficar para trás

Podes-me devorar
Porque eu não tenho sentimentos
Podes-te apoderar
Porque eu não tenho pensamentos
Podes-lhe tocar
Porque eu não projecto julgamentos

Que alívio. Ou não.

Desde que sou único, tenho nascido aos poucos. Desde que sou pouco, tenho vivido muito. Desde que tenho vida, tenho sido imperfeito. E perfeito, por vezes. Tenho sido bom, tenho sido mau. Possuí aquilo e despejei tudo no lixo. Tenho sido o meu próprio lixo emocional e físico.
Deteriorado e entregue ao teu solo, aos teus descabidos pensamentos, às tuas inimagináveis pedras que te guiam o caminho, que não te deixam perder na estrada, na rota que tens de seguir na vida.
Estou impossível e parvo. Sou nato e estupendo. Mas temo qualquer perigo que se aproxime do meu corpo, que me magoe. Não importa se é fisicamente ou emocionalmente. Dor é dor. Dor que magoa é insuportável. Não importa a profundidade que o gume percorre, tal como não nos interessa quantos lágrimas foram derramadas devido a um amor perdido, ou cuja razão fosse um ser humano sugado pela inevitável morte.
Em todas as minhas palavras projetei mágoa, demonstrei a minha alma corroída, ditei o que o meu coração queria, mas deixei ficar o que a minha mente desejava, dentro de mim...
Produzo palidez e nego acidez. Estou feliz, estou normal, estou comum. Quero ser assim, incurável e desejável.
Que alívio que sinto agora. Ou não. Talvez já sentisse isto antes e apenas não quisesse agarrá-lo.

sexta-feira, 9 de março de 2012

To Be Youth

I fly though I'm paralyzed
I am crucified but I've tried
I know we'll have to hide
And no, I won't give up on my pride

I hear the birds outside
When they moan to come inside
I see the bridges falling
When you're alone and want to be alive
Fly, fly, fly
And tell me goodbye
No, I don't care
Just stop the cry

You want to be known
But you can't succeed
You don't wanna to be down
But you just can't breath

Today you seem so happy
Yesterday you were so naughty
And tomorrow we'll prevail
For this life we must not fail

Do you dare to be senseless
I dare you not to be priceless
I want you to feel brightness
I need you out of the darkness

Under the sea
The sand you can see
Approaching to your feet
And in your hands, the night
Will make us dim

quinta-feira, 8 de março de 2012

Socorro, meu mundo

Não digo o quanto estou feliz nem o quanto estou triste. Não irei revelar a minha insanidade nem irei ultrapassar tudo isto. Irei, sim, magoar este mundo. Irei acordá-lo e despertá-lo para as suas responsabilidades. As suas necessidades são maiores que nunca. São tudo para que se forme nada nem ninguém.
O poder que possuo nas minhas mãos talvez nem seja nenhum, no entanto a palma da mão é o centro da vida. É onde recordamos o passado, onde visualizamos o presente e é, também como ilusionistas que somos, onde tentamos presenciar o futuro. Porque apenas desejamos que o nosso futuro seja perfeito e magnífico, algo que o passado nunca é. Sim, nunca. Sejamos realistas, o mundo está partido. As memórias estão traídas, as palavras são retraídas, as vozes são irreais e as ações são falsas. Os heróis...esses são idolatrados no silêncio da noite.
As estradas estão vazias, a noite está cerrada, a luz está escassa, o mocho está desperto, os diurnos estão em hibernação, as pessoas estão sonhadores e aterrorizadas. O mundo está ao contrário e eu estou aqui, equilibrado numa corda, cuja maior segurança é no solo, quando me deparo com todos os meus pensamentos e com a minha mente a navegar pela vida inteira. Pareço um submarino no fundo do mar. Pareço um indignado a pedir socorro. Sou o meu próprio socorro a pedir indignação.

Come and Go

Help me, I'm drowning in your blood
And seek me, 'cause I'm this dead
Tear me apart and drag me away from this mud
Will you feel relieved if you lay with me on my bed?

Come around my body
Chase them, reach my soul
Believe in me and dig my hobby
There is no other myself, just my whole

Resign my world, so I
Can give you some aid
Fire up my house and get by
I'll try not to evade

The ground is moving and stomping
The water itself is drowning
It's letting the weather freeze
We won't get away
We're falling and it's such a breeze
And there is no other way

terça-feira, 6 de março de 2012

Estar e Não Estar

Estar aqui ou não estar,
É indiferente e sem brilho.
Estar aqui e olhar,
É fútil e trocadilho.
Estar aqui e não sorrir,
É como não parar e não partir.

Sair e nascer,
Viver e depois morrer.
É isto assim, cair e sobreviver
No teu socorro imaginário, te receio temer,
Na tua pétala,
Apenas florescer.

Querer sair sem poder,
É frustrante e tem defeito.
Mas o que realmente quero é prevalecer,
Ser irreconhecível e sem proveito.

Pequeno carinho

Estás tão longe e talvez distante,
Estás tão perto e cintilante,
Talvez eu te queira nada
Ou talvez eu te queira tudo,
Mas adorava estar na tua estrada,
Dir-te-ia o quanto estás acarinhada.

Tenho medo de ser assim, tão mudo
Como algo fora do seu mundo,
Tu deixas-me aqui, tão profundo.

06-03-2012

sábado, 3 de março de 2012

Qualquer Dia

Qualquer dia,
Eu direi o que penso,
Semearei o que colho,
Chegarei perto de alguém perdido
E lhe passarei a mão pelo seu rosto apodrecido,
Pelo seu olhar zarolho,
Lhe darei o mar que eu recolho,
Que sozinho eu escolho...

Qualquer dia,
Irei sorrir com que significado,
Que me deixa estupendo.
Irei um dia ter um sonho bonificado,
Como água que me deixa alterado,
Nesta vida que eu não me compreendo.

Qualquer dia,
Perco-me com alguém,
Choro sem ninguém,
Protesto o mundo que a mim diz tanto,
Digo adeus à saudade, acordo por bem
E sobrevoo os prédios com grande espanto.
As pessoas são felizes e com audácia
Eu escuto aquele canto,
Que me entra pela alma cheio de eficácia.

E qualquer dia deixo de ser só,
Qualquer dia desfaço este nó.
Num espaço infinito,
Avisto um rosto bonito, que ternura,
Que pena que me dá, que olhar, que dó.

sexta-feira, 2 de março de 2012

Se custa...

Porquê acreditar em algo fútil e estúpido? Porque razão nos preocupamos com o mínimo das coisas, quando deveríamos, sim, dar o devido valor a quem merece pelos seus feitos realizados? É tão hipócrita o facto de estarmos constantemente a dizer que não deveriam julgar, quando na realidade, nós próprios fazemos exactamente o mesmo. Ou pior. É simplesmente inacreditável quando damos tudo por alguém, quando finalmente arranjamos coragem (algures no nosso interior, perdido para todo o sempre) para dizermos aquelas palavras em que tanto acreditamos. Aquela voz, que talvez aquela pessoa que faz ferver o nosso coração sempre que a olhamos, mereça ouvir. Ou não. São imensas as vezes que somos magoados e não magoamos. São reais as tantas oportunidades perdidas. É triste o que perdemos de bom...
Mas a verdade é que eu apenas gostaria de ser olhado, de não ser ignorado...muito difícil, eu sei.
Custa um pouco viver. Custa tudo um pouco. E, principalmente, custa saber que eu sou nada para ti.

02/03/2012

Sem descrição possível

Se apenas eu não fosse assim,
Tímido, retraído,
Te diria o quanto te quero conhecer,
O quanto te quero ser, diz-me, que sim.

Passara eu por ti,
Olhei-te, afastado, e discretamente
No interior, eu sorri.
Mesmo que tema, quero-te, conscientemente.

Se te escrevo, felizmente,
Tenho noção do que és e do que não és,
Pois naquele momento senti, inteiramente,
Que o mundo, caíra-me a meus pés.

Que sorriso esse que carregas,
Que brilho nos teus olhos, em mim, descarregas.
Sem margem para dúvidas, sem partidas,
Vem comigo, nos sonhos, sem saídas.

E novamente, deixa-me conhecer,
Deixa-te levar comigo,
Ó, como eu adoro quando estás a ler.
Por fim, tudo isto, te digo.