terça-feira, 20 de março de 2012

Amo-te como se não fosse nada

Amo-te como ninguém,
Amo-te como se eu fosse nada,
Amo-te como se tu fosses água,
Amo-te como se tu fosses oxigénio
E amo-te como se nunca te conhecesse.
Como se antes nunca amasse,
Como se o amor fosse proibido,
Como se a proibição fosse amor,
Como o resultado é calor,
Como se a dor não tivesse valor.

Amo-te sem palavras,
Sem explicação.
Amo-te sem adulteração,
Por paixões bravas.
Emoções de influência
Que me fazem sentido
E ardores de inocência
Que me deixam inibido.
No caminho que nos guia àquele local
Da minha pureza confortável,
Sou o teu amor abismal,
Sou o teu horror amável,
Sou teu como o vento é do mundo,
És minha como o mundo é solitário,
Sou tudo menos puro ordinário!

Sentimento induzido
Que é composto num desvario,
Esperado como se fosse descabido,
Dou-te o meu coração ardido!

Sem comentários:

Enviar um comentário