sábado, 18 de fevereiro de 2012

Esta história, que o pare! (Parte 1) [É possível que continue...]

Ele, perdidamente apaixonado pela sua musa. Cego e enfeitiçado pelo poder amoroso, abdica de todos os seus pensamentos, de toda a sua mente, de tudo o que lhe é valioso, para lhe entregar o seu coração, sem segundas intenções. Ele, prefere abdicar da sua vida a ter que viver sem a alma que lhe sugou, inseguramente, o seu coração. Ele que não sente qualquer rancor depois do sofrimento que o seu amor idealizado e conquistado lhe causou. Ele diz, com toda a certeza, que ela é a sua perfeição, a sua magnitude, a sua musa idealizada, mas ela...ela rejeita-o. Diz-lhe que sim, que o ama, muito, mas algo superior a impossibilita de o ter como dela, de o chamar por "meu amor". Ao ouvir estas amargas palavras, ele olha para baixo e nada vê. A sua vida torna-se impossível depois de tanta mágoa, tanta promessa quebrada. A sua vida é nula a partir do momento em que ela chora nos seus ombros devido à necessidade de o ter, mas não poder. Ela pede-lhe para seguir em frente, mas para nunca a esquecer. Ela sufoca-o de esperanças até transbordar. Ele não vê outra alternativa, senão abraçá-la e deixarem-se levar nos caminhos da ilusão. Uma ilusão que, talvez, um dia se torne numa verdade. Uma verdade, que, por momentos, seja uma ilusão realista.
E ela desvanece...aos poucos, no seu coração...
Mas nunca por completo.
Ele, muito esquecido, continua a acreditar no que ela não lhe diz. Perde-se naquelas palavras, naquela voz que ela outrora profetizou.

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