sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

fuck .

Já sei o que me espera, já sei o que não sinto
O que não quero, é o que me propões e
A salvação que te peço é impossível
Que magoado eu estou, lágrimas alastram-se no meu rosto
Como dois corações partidos afastados do seu posto

Já sei o sentimento que perdura em mim
O amor que sinto por ti
Infinito como o universo ilustrado
Nas paredes da vida, do espaço imaginário
Das minhas fronteiras assassinadas
No meu coração

Paro e não penso
Paro e não reflicto
Paro e continuo
Parado como mereço
Magoado como me entristeço
Sozinho sem quaisquer abraços
Perdido como milhões de traços
Quando os seus caminhos não me mostram os meus passos

E eu quero apenas desaparecer
Fugir e não voltar
Amar e ser amado
Para sempre continuarei a ser quebrado
Quero apenas prevalecer, falecer
Para a frente, olhar
Para trás, arder e parar
Que alma estúpida a minha
Que mente indigna a do meu ser
Sou um coração confuso
Num paradeiro, te seduzo
Assim é, sem ti, contigo

Ó Mundo, deves arder e parar
Pára de girar
Pára de começar a
Magoar quem se apaixona por quem não deve
Pára tudo, pára o tempo
Pára o sentimento, deixa-me no fundo
Deixa-me com o pensamento, profundo
Eu não sou, no entanto tenho indicado
O que não parece vivo, nasce moribundo
Como eu, não durmo
Calai-vos porque não temo o vosso terror
O terror que ferve, é falso
Apenas receio algo
Um algo sentido, sem sentido, dor

Tudo isto não faz sentido
Eu não sei o que digo
Eu sei o que penso
Não sei o que digo
Salva-me, estou perdido

Lágrimas sem água
Lágrimas por nós
Lágrimas que não pedi
Estas lágrimas são vindas de ti

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