domingo, 29 de janeiro de 2012

Talvez...

Talvez eu seja nada
Talvez eu seja tudo
Talvez eu seja tudo e nada
Porquê? Porque sim, porque não
És tu? No horizonte, és tu?
És tu que eu desejo?
Por favor, não me faças parar
Neste tempo de ansiedade, de paciência, por favor
Não me faças magoar
Não me tires o que preciso
O que preciso, está aí
Está aqui, és tu
És tu, novamente, és tu que me faz perder o sentido do tempo
És tu que me dás o sorriso perfeito
O sorriso verdadeiro e completo, por entre palavras e acções, és tu
Sem ti, sou apenas eu
Contigo, sou apenas eu, mas com algo para a vida
Algo impossível e ao mesmo tempo, possível
De recear uma caída, uma caída sem regresso, sem salvamento
Sem luz, fico perdido, com luz, fico confuso
Como sou salvo? Como? Pergunto eu, sem resposta por perto
Porque só tu me consegues responder, só tu me consegues mostrar o que é viver
Viver no passado, é desperdício, viver
No presente, é magnífico, viver
No futuro, é loucura, morrer
Por ti, para ti, sonhador
Sem ti, sem ti, perdedor
Diz-me a prova, a escala do mundo, a viagem das nossas vidas
O vento a esfregar-se nas nossas caras, será
O sentido de liberdade?
Por ti, eu fico
Prevaleço, por ti
Segredo ao teu ouvido, o que me conduz, o que me ilumina, na vida
Sou novo, talvez não saiba nada da vida
Talvez saiba pouco, talvez eu me perca na estrada, todos os dias
Talvez...tanto talvez!
Preciso de uma certeza na vida
Será o talvez a única certeza
Que cria laços e forma cinzas
Talvez...

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