terça-feira, 29 de novembro de 2011

Manhã Nostálgica

Caminhava eu, numa manhã escura e fria, para a escola, já estava atrasado para a primeira aula, quando algo despertou a minha atenção, mas nesse preciso momento pensei que não deveria ser nada, por isso, continuei a caminhar com um passo mais acelerado. Seria a minha consciência a avisar-me que deveria ser rápido para não ter falta, ou será que era um "alerta" para o que se aproximava? Não sei. No entanto, sei o que aconteceu a seguir. Uma quebra no solo despertava toda a minha atenção, eu ouvia gritos, eram pedidos de socorro. Não conseguia entender quem estaria no fundo, mas compreendia que tinha de fazer algo para ajudar.
Foi então que percebi uma coisa, como era possível algo de tamanha dimensão estar a acontecer? E logo comigo? Acordei, finalmente, do meu sonho ou pesadelo. Mas não era nada normal, pois eu, ao acordar, caído no chão, sangue escorria pelo meu corpo, mas não sentia dor. Nesse preciso momento, reparei que, ao meu lado, estava uma pessoa mais velha, um idoso com uma perfuração imensa no seu corpo, na sua pele, na sua carne.
Levei a pessoa em causa para o hospital e voltei ao meu nostálgico dia-a-dia, a recordar tudo, a visualizar memórias do passado.

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