terça-feira, 13 de setembro de 2011

A Vida e o Mundo

Que hei-de fazer à vida, que tem dias que só nos prega partidas? Dizem que são vias precisas, mas nem sempre são requeridas pelas brisas mais quentes, apenas encontro dormidas severamente frias. Mas, eu tenho sempre aquela sensação de libertação, que me faz alcançar a eterna espiritualização. Não são os feitos de um só dia que prometem os efeitos da alma, são as acções de uma vida que proporcionam a felicidade infinita, num espaço de privação que significa a aprovação do próximo. É um ciclo vicioso, mas que não é perigoso, é completamente venenoso numa forma audaz, traz uma plataforma nova que sublinha a principal norma.

É sabido que o Sol nos encandeia, mas nós somos verdadeiramente encandeados pelos ilusionistas do Inferno, aos quais gosto de chamar proteccionistas do interno. É irrelevante o facto de desejarem tanto, que acabam por regenerar o canto do mais santo. Talvez seja um pouco insano, mas não deixa de ser imensamente profano o facto de discriminarem o Africano e felicitarem apenas o Caucasiano. Nós somos quem somos e nada mudará, mas será pedir muito a paz mundial sem prejudicar a inocência espiritual do mais necessitado ao menos pormenorizado? Eu não sou apenas aproximado ao que amo, eu sou dedicado a essa pessoa de uma maneira tão real que me deixa num estado completamente ideal, chega a ser surreal numa forma leal.

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