Fizeste-me sentir,
Novamente,
A indecência das tuas palavras.
Deixei-me ficar na merda
(sim, na merda, porque senti-me como merda),
Pois quase nem te respondi,
Mas fi-lo, não sei porque o fiz.
Incomodei-me com o que não queria,
E li o que, eventualmente, saberia.
Não preciso que te afastes,
Nem quero que me afastes,
Mas como é que ainda conseguiste
Fazer-me sentir indiferente?
Desisto de desistir,
Mas também é difícil não sentir;
Não sentir o que quero,
Não sentir o que não espero,
Simplesmente não sentir é complicado.
Serei indirecto
Porque jamais te irei olhar nos olhos outra vez,
Portanto, peço-te: fala-me, mas não me fales demasiado,
Não desejo saber mais disto,
Não tenho que sofrer mais com isto,
E talvez não importe, mas ainda existo.
Ricardo Rodrigues
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