O som é o meu único sentido,
Serei eu bem dividido,
Do enigma que nos trai,
Ou do quem não vai
Ao meu espírito.
Tenho fome:
De pouco que me alimenta.
E tenho receio:
De tudo que me encanta.
Mas já sinto a audição
Em troco do toque,
Sendo flutuante
Do horizonte distante.
Se me deixasse aqui durante a madrugada fora,
Viria a manhã no fim do sonho,
E que seria eu,
Se o sonho acordasse para a vida?
Seria um radical decente,
Um espírito flamejante
No auge da euforia!
Ricardo Rodrigues
02-03-2013
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