Eu espero viver entre sombras e luzes
Chorar sem ninguém me observar
Pareço igual a muitos para mentes que nada significam
E não vejo em mim o que poucos dignificam
Tardes sem nuvens, sem chuva
O frio quase congela o coração
Noites seguintes que, intensivamente,
Tentam perdurar as minhas esperanças em vão
Uma vela perto da minha face
Cega a minha visão no teu desenlace
Quero gritar mas para ninguém me ouvir
Quero libertar tudo dentro de mim antes de cair
Vou alimentar a minha alma com raios de luz
São os meus desejos impertinentes
E já foram as mágoas de outrora
Encaminhadas para o que nunca imaginei conseguir
Posso abrir o meu sentimento a quem me rodeia
Não o farei sem sofrimento
Sem estar distante
Ricardo Rodrigues
29-10-2012
já tinha saudades de ler os teus poemas em português... lindo!
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