Saturado da sua vida,
Caminhava e bloqueava.
Ele sorria, diria que a sua alma era proibida.
Com o fim nas suas mãos, ele quebrava.
Os dedos por entre os seus cabelos
Passaram, ajeitaram e choraram,
Enquanto as lágrimas, lentamente, profetizaram.
Os seus olhos, fechados, outrora tê-los.
O solo sentiu o seu corpo,
O seu peso, o seu horror.
A sua estrutura deitada,
O seu olhar, aquele temor.
A sua mágoa, finalmente acabada.
Mas infelizmente, o gatilho pressionou
E o rastilho se formou.
Desejava o tão triste aborto
E ignorava o conforto.
Ali ficou, deitado e parado, simplesmente,
Morto.
Kurt, estás morto...
Kurt, estás livre.
Não vi, nem sonhei...
Foi-me dito.
O que tu fizeste, nem eu imaginei.
Foi visto.
Deste um novo rumo a tudo isto...
17-03-2012
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