Mais perto, mais insaciável. Sabor da glória, prova viva do teu amor, significante luz numa profunda escuridão. "Alcança-me", pedes tu, com a voz que me desperta a paixão outrora congelada e incondicionalmente perdida. Perde-me no espaço, situa-me no tempo, localiza-me o tesouro relevante. Ameaça os teus inimigos, fá-los temer a sua própria força, destrói as suas palavras retiradas de livros devorados. Calai-vos.
As suas ironias são fracas como a ternura de um psicopata, os seus dogmas completam a profundidade do seu núcleo, as suas possibilidades são alternadas. O chamamento no tempo, atrasado como a noite se atrasou, esqueceu-se da sua própria mortalidade, crucificou a sua pele cheia de cicatrizes mentais, magoou-se, sendo limpado num pano branco onde demonstrava a sua passividade. Foi demasiado, tudo fora pesado. Não seria físico, mas a incapacidade emocional de expressar o que sentia era de tamanha dimensão, que até os seus discípulos se tornaram gigantes ao lado do seu patamar mais glorioso, o seu canto escondido. Na procura da nuvem perfeita para se incriminar, para descansar os músculos da sua mentalidade fatalista, decidiu afugentar quem lhe sugava a prosperidade e seguiu um rumo completamente diferente. O rumo da vida, do olhar da sua alma gémea, do seu amor irreversível.
Campos de liberdade, planícies estrondosas, miragens apaixonantes. Tudo é uma razão para nunca te deixar, para abraçar a vida cuja felicidade conseguiste aumentar com a luxúria das tuas palavras, da tua voz, dos teus actos, tão importantes que me tornaram um mero caminhante seguindo as tuas pisadas quebrantes de qualquer vácuo significante.
Está altamente. Continua assim :D
ResponderEliminarObrigado, mesmo! :'D
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